quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fisioterapia no Alívio dos Sintomas do Climatério


É importante saber que menopausa e climatério não são sinônimos. O climatério é a fase entre o período reprodutivo (capaz de gerar filhos) e o não-reprodutivo da mulher. Já a menopausa, caracteriza-se pela ausência de menstruação há 1 ano, sendo uma alteração natural, onde ocorre o término da menstruação devido à diminuição dos hormônios (estrogênio e progesterona), que são produzidos nos ovários.

No climatério, as menstruações aparecem em intervalos cada vez maiores, até se tornarem ausentes e o fluxo menstrual pode tornar-se mais intenso. Esse processo pode durar de 4 a 5 anos e em geral ocorre ao redor dos 50 anos.

Este processo natural pode levar ao aparecimento de alguns sintomas como: ondas de calor, suores noturnos, perda de sono, cansaço, alteração do humor, diminuição do desejo sexual, secura vaginal, acompanhado muitas vezes de dor durante o ato sexual, vontade de urinar mais freqüente, pele ressecada, cabelos mais frágeis, entre outros.

Além disso, neste período há o aumento da incidência de prolapsos, incontinência urinária e fecal e alterações na sexualidade.

Para as mulheres que apresentam estes sintomas, a fisioterapia pode ser uma boa ajuda, pois através de seus recursos como exercícios de conscientização e fortalecimento do assoalho pélvico, mobilização e conscientização pélvica, eletroestimulação, mudança de hábitos, entre outros, tem como objetivo minimizar os sintomas e tratar disfunções sexuais e a incontinência urinária e fecal, melhorando assim a qualidade de vida.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fisioterapia na Gestação


A fisioterapia no período pré-natal tem sido cada vez mais indicada para melhorar os desconfortos musculares, as dores, principalmente a lombar, as alterações respiratórias, os distúrbios circulatórios, como por exemplo o inchaço que pode aparecer no final da gestação,  além de ser fundamental na preparação para o parto, no treinamento e prevenção de traumas do assoalho pélvico.
            Estudos mostram que 60 a 80% das gestantes apresentam algum desconforto músculo-esquelético no decorrer da gestação, sendo as mais freqüentes a lombalgia, a dor sacro-íliaca e a cervicalgia. Além disso, a falta de conscientização pode levar a lesão perineal, afetando 85% das mulheres que tem parto vaginal.
            Soma-se a isso, a ansiedade pré-parto, dificuldades na relação mãe-bebê, conflitos de auto-imagem, disfunções sexuais, conflitos com o papel profissional, preocupações estéticas (flacidez muscular e de mamas) e o medo do parto vaginal, justificando assim a realização de um trabalho corporal durante este período.
            A atuação da fisioterapia na gestação pode ser indicada de acordo com algumas demandas, sendo elas:
  •            Sintomas físicos: lombalgia, dores osteomusculares, câimbras recorrentes, edemas, dispnéias.
  •      Sintomas de adaptação ao corpo gravídico: imagem corporal, distúrbios do sono, obstipação intestinal e incontinência urinária, principalmente a incontinência urinária de esforço.
  •     Acompanhamento do ciclo gravídico puerperal: prevenção de sintomas, correção postural, orientação de atividade física.
  •         Preparação para o parto: treinamento do períneo, mobilização pélvica, posturas para o trabalho de parto e recursos de analgesia.
            Tudo isso visando à promoção de saúde materno-fetal, deslocando o olhar da doença e dos sintomas para a grávida, para a relação mãe-bebê, para o casal grávido e para a relação da tríade (mãe-pai-bebê).
Sendo assim, a fisioterapia está recomendada desde o início da gestação podendo se prolongar até o parto e pós-parto, desde que a gestante se sinta bem, realize acompanhamento pré-natal e esteja liberada pelo médico para a realização de atividade física.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dor Pélvica Crônica: “Existe um tratamento eficaz?”





Essa é uma pergunta que muitas mulheres com DPC fazem devido à dificuldade de encontrar um tratamento que alivie a tão limitante dor que persiste por tanto tempo...

O que acontece muitas vezes é que nem as mulheres e nem mesmo os profissionais suspeitam que suas queixas sejam decorrentes da dor pélvica crônica, tratando seus sintomas de forma ineficaz.

A dor pélvica crônica é definida como uma dor que ocorre na região da pelve, na região da parede abdominal (abaixo do umbigo) e/ou na região lombar que dura por mais de três meses, podendo ou não estar relacionada com o ciclo menstrual.

As causas são diversas, podendo ser ginecológica (como endometriose, mioma, aderências), urológica (cistite, retenção urinária), gastrointestinal (como constipação intestinal, síndrome do intestino irritável), neurológica, emocional (história de agressão física ou abuso sexual), musculoesquelética (lombalgia, artrites, traumas), cirurgias, entre outras. Essa grande variedade de causas é outro fator que dificulta o tratamento eficaz, mesmo nos casos em que o médico diagnostica a DPC.

Mas independente da causa, os sintomas são característicos. A dor decorrente da DPC é um dos sintomas que mais afetam a qualidade de vida das mulheres, comprometendo as atividades diárias e os aspectos sexuais (dor na relação, falta de interesse, anorgasmia).

Essa dor intensa causa um aumento da tensão muscular no corpo, e como a musculatura da pelve, abdome, coluna e membros inferiores dividem a inervação com estruturas do aparelho urogenital, muitas vezes a dor oriunda dessas estruturas pode facilmente confundir uma dor de origem uroginecológica, gerando um ciclo vicioso de dor e tensão.

FISIOTERAPIA
É muito importante que a paciente com DPC saiba que o tratamento não proporciona a cura, e sim o alívio dos sintomas, melhorando a sua qualidade de vida.

Além da fisioterapia, uma abordagem multidisciplinar se faz necessária, incluindo principalmente médico e psicólogo.
Como as mulheres com DPC frequentemente apresentam alguma alteração na musculatura do assoalho pélvico, a fisioterapia atua no alívio da dor e na reeducação muscular e sensitiva desta região.

Para alcançar esses objetivos o fisioterapeuta faz uso de massagens, liberação dos trigger points (pontos de tensão muscular), alongamentos, exercícios terapêuticos e trabalho postural. É importante que a mulher procure um fisioterapeuta especialista em uroginecologia.

A melhora é gradual e o processo pode ser doloroso, mas é fundamental que a mulher persista e realize o tratamento regularmente.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pilates no conforto do seu lar!



Com a correria do dia-a-dia moderno, mesmo quando temos consciência de que se exercitar proporciona uma vida mais saudável, fica cada vez mais difícil encontrarmos tempo para freqüentar uma academia, um clube e até mesmo um estúdio de pilates.

Pensando nisso, muitos condomínios estão se organizando para oferecer aos seus moradores atividade física com profissionais capacitados no próprio condomínio.

Uma das atividades freqüentemente oferecidas são as aulas de Pilates.

Pilates é uma modalidade de exercícios para o corpo e a mente que trabalha a força e a flexibilidade dos músculos de forma equilibrada, melhorando assim a postura, a consciência corporal e dos movimentos, além de reduzir o stress e tonificar a musculatura sem exageros.

Uma das vertentes do pilates é o Mat Pilates, onde os exercícios do pilates tradicional com aparelhos são realizados em colchonete com a utilização de bolas, faixas elásticas, entre outros.

A proposta do Pilates em seu Condomínio é levar saúde e bem-estar aos moradores, associando a atividade física ao conforto do lar, contribuindo também com a socialização entre os vizinhos.

Geralmente, as aulas são em pequenos grupos, de 4 a 8 pessoas, ministradas por fisioterapeutas capacitados em um espaço comum, como salão de festas e sala de ginástica.

Mesmo sendo realizadas em grupos, as aulas respeitam a individualidade de cada aluno. E por serem grupos pequenos, a atenção do profissional não fica dividida, pois os exercícios são sincronizados.

Para saber mais sobre o funcionamento do Pilates em seu condomínio entre em contato conosco!!!