Durante a gestação nosso corpo passa por uma série de
modificações sistêmicas e locais, permitindo uma melhor adaptação do organismo
materno a está fase.
O aumento da volemia (quantidade de sangue) materna é uma destas modificações, ela se faz necessária para que se aumente a oferta de nutrientes e oxigênio para o feto e supre as necessidades aumentadas da circulação materna. Em decorrência destas alterações, pode ocorrer falta de ar aos esforços, taquicardia e inchaço de pernas e pés, sintomas comuns a gestação.
Na alimentação também ocorrem alterações, há o aumento do apetite e diminuição da mobilidade do estômago e intestinos, tornando a evolução do bolo alimentar mais lenta para aumentar a absorção de nutrientes, levando á tendência de obstipação intestinal e risco de hemorróidas.
O ganho de peso até a 24º e 26º semanas, pequena parte decorre do concepto e maior parte da estocagem materna de gordura. Após este período, o ganho de peso materno relaciona-se diretamente ao peso do concepto, havendo a estabilização ou perda do tecido adiposo.
No sistema urinário há um aumento da taxa de filtração sanguínea renal, e em conseqüência aumento da frequência urinária.
O útero cresce gradativamente, havendo um incremento de vasos e nervos. As mamas ficam hipersensíveis, ocorrendo aumento de volume das mamas e dos mamilos e hiperpigmentação dos mesmos.
Na pele podem aparecer estrias, devido à ruptura da mesma, por isso a importância de mantê-la sempre hidratada e o surgimento de varizes ocorre devido a diminuição do retorno venoso.
As
articulações ficam mais flexíveis e a pelve torna-se mais móvel. Levando a
modificações na postura e no caminhar da gestante, que podem gerar dores
musculares.
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